Verão

Pour que vous voyez comment c'est chez moi
My dear Beach "da torre"


"Quanto menos alguém entende, mais quer discordar. "

Galileu Galilei


Estes são os dias que nos levantam a moral quando tudo parece negro.
Estas são as coisas simples da vida que tanta diferença podem fazer.
Um dia como eu gosto, até cheirava a verão.

Depois das semanas infinitas sem se ver o sol nesta terra estranha e nova, o sol chegou finalmente, mas acompanhado de... De frio, e apesar de mais familiar, continuava a querer mais do que os 5 minutos que dispunha raramente (quando esperava pela Jullie na paragem de autocarro) para estar parada em frente ao sol a fazer fotossíntese (expressão banal eu sei mas na verdade estava a produzir alguma coisa: vitamina D). E hoje... Ahhh Hoje estava um dia como eu gosto.
Um dia em que era capaz de me desfazer de todos os meus pertences materiais (excepto o meu Ipod, sem ele não era capaz de existir onde quer que seja) e envergar apenas um vestido.
Um dia em que me recusava a fazer o caminho para a biblioteca de outro meio de transporte que não os meus próprios pés, pois não se podia desperdiçar um dia assim fechada num suposto metro de superfície ao qual os franceses chamam tram que de duas em duas semanas tem um problema qualquer (eu nunca pensei dizer isto, mas tenho saudades do meu autêntico metro, era tão seguro, se perdesse um sabia que daí a 2 minutos vinha outro e não precisava de começar a manhã logo com essa carga de stress em cima).
Um dia em que  todos os meus sentidos me transmitiam a palavra Verão.
Um dia que não pode existir sem mar... Um dia em que se tivesse em casa, sabia perfeitamente o que se iria passar quando acabasse as aulas:
Vestido? Check
Chinelos? Check
Ipod? Check
Chaves de casa? Check
Ora bem.. vamos lá a praia!
Um dia que noutro dia tornar-se-ia um pesadelo por estar num sitio sem mar (fui tão enganada nunca mais deixo a minha a ver mapas!) mas hoje... Hoje tinha outra coisa que nunca tive em casa: O meu sonho

É estranho aperceber-me que depois de Seis horas e meia seguidas a estudar na biblioteca, o meu único desejo é contar alguém as coisas que aprendi hoje. Conclui que tenho outra pessoa que admiro na vida (isto vai soar muito nerd, mas não há maneira de o contornar, é mesmo verdade): Eras tão extraordinário as coisas que descobriste sozinho (vá com alguns textos como base, mas é incrível à mesma), e a maneira como la chegaste, era puramente paixão aquilo que fazias caro pai da medicina.

Fez me lembrar os meus próprios pensamentos e ambições, o que hei de fazer? Eu sou assim... Um ratinho de biblioteca...


Bitchhhhhh 
Aqui ninguém compreende a minha paixão
(não é que eu tenha tentado falar destes assuntos 
com muita gente) masss não tenho ninguém com
quem partilhar estes momentos mais nerds só tu me compreendias :)

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